terça-feira, 1 de outubro de 2013

Receita: X-Bacon com Cebola e Maionese Caseira

Finalmente voltamos com mais uma tentativa caseira de fazer um bom hambúrguer!

Ou melhor, posso dizer que acompanhei a preparação de um hambúrguer fantástico, preparado por ninguém menos que Arthur Strobl.

Quem vem acompanhando esse Blog sabe que ele foi um dos motivos para eu começar a registrar minha caçada ao hambúrguer perfeito.

Mas não fizemos apenas um hambúrguer qualquer, fizemos um dos lanches mais consumidos pelos apreciadores, o X-BACON! E de brinde ainda aprendi alguns truques para uma ótima maionese caseira!

Então, chega de papo e vamos ao que interessa!

Compramos três tipos de carne, Acém (50% da massa total), Costela de boi (25%) e Peito de boi (25%), que foi tão bem moída que ficamos até na dúvida se teria gordura suficiente para fazer os hambúrgueres ficarem suculentos e estáveis.


Misturamos as carnes numa bacia, usando as pontas dos dedos e pouca força, para não compactar demais.


Depois de estar uma massa bem uniforme, separamos as porções, que devem ter o tamanho de uma bola de tênis, mais ou menos, para que cada uma fique com umas 180 gramas.


Sim, fizemos muitos hambúrgueres naquele dia... E mesmo assim foram disputados à tapa no final.
Depois, sobre uma tábua de cortar, moldamos cada hambúrguer, cuidando em alisar bem as bordas e deixando com um dedo de altura, mais ou menos.


Depois de prontos, poderiam começar a ser preparados, mas antes queríamos terminar algumas coisas tão importantes quanto...

Primeiro os pães:
Compramos pães de hambúrguer normais, não muito altos e, também, não muito massudos. Que cortamos ao meio, passamos manteiga (previamente derretida no microondas mesmo) e preparamos para selar com aquela tostadinha.















Mas como selar tantos pães ao mesmo tempo? Afinal, vocês viram a quantidade de hambúrgueres que preparamos... E a solução veio da malandragem do nosso querido Tuco, que apoiou todos numa assadeira de bolo e colocou sobre o fogão com todas as bocas ligadas...


E não é que o negócio deu certo?! Em pouco tempo, havíamos tostado e selado todos os pães.


Outro ponto importante foi a maionese.
A receita de uma maionese é bem simples, basta bater uma gema de ovo enquanto se derrama um fio de óleo, até atingir a consistência desejada. Aí é só temperar.


Mas é nesse "só temperar" que está o truque! Eu colocaria sal, pimenta do reino e, no máximo, um limãozinho... Só que aquele rapaz tinha um ingrediente secreto, CERVEJA!

Como estávamos fazendo um rango para bastante gente, reduzimos uma garrafa long neck de Heineken (poderia ser qualquer cerveja mais amarga) para as três gemas de ovo que estávamos usando.


Quando ela já tinha virado basicamente um caramelo na panela, adicionamos a maionese, já temperada com as outras coisas que falamos.
E agora vou frisar que tem que bater BEM RÁPIDO e de modo contínuo quando se adiciona a cerveja, pois ela está muito quente e poderia cozinhar os ovos se fosse largada lá, ou estragar a maionese já pronta.

Mas fazendo tudo direitinho, tenho que admitir que ficou deliciosa no final! A Heineken deu um gostinho todo especial de fundo que fez uma diferença enorme.


E por último, mas não menos importante (nem de longe), vem o nosso amado BACON! Afinal, quem é maluco de não gostar de bacon?!

Mais uma vez, aprendi um truque bacana com o chef... Eu teria tacado o bacon na frigideira, feito bagunça e ia ter me dado muito trampo para fazer um bacon gostoso e crocante. Mas o Arthur simplificou tudo.

Compramos o bacon já fatiado e o truque foi fazer ele no microondas! E quase tudo de uma vez também!
Bastou intercalar camadas de duas folhas de papel absorvente com uma camada de bacon.


E ir fazendo isso até juntar umas 4 camadas de bacon...


Depois, simplesmente colocar no microondas, na potência alta, por uns 5 minutos e eles ficam crocantes, com pouca gordura (que vai toda para o papel) e sem fazer sujeira.

Com tudo isso pronto, agora era a hora de diversão garantida para preparar os hambúrgueres... fazer FOGO!

Fogo?! Pois é, esqueci de comentar antes, esses hambúrgueres vão para a churrasqueira!


Depois que as brasas estavam bem quentes, temperamos um dos lados de cada hambúrguer com sal grosso moído na hora.


E colocados na grelha.


Aqui um dos macetes para saber que a carne está selada é ver o sangue começando a surgir na superfície, pois ele foge do calor e aparece do outro lado.


Após tostarem bem um dos lados e cozinhado parte da carne, temperamos o lado de cima com sal grosso moído e viramos os hambúrgueres.


Deixamos eles chegarem quase no ponto que desejávamos...


E completamos com uma camada de cheddar para cada um.


Só que, se deixarmos o queijo derreter simplesmente esperando, a carne iria passar do ponto certo, com o coração vermelhinho e tudo mais, então usamos a própria assadeira de antes, onde apoiamos os hambúrgueres, para cobrir tudo e acelerar o processo.


Terminando com o queijo bem derretido em poucos segundos (lembrando que o fogo ainda está bem intenso) e a carne entre o mal-passado e ao-ponto.


Aí, foi só montar os lanches. Cortamos uma cebola roxa, para dar uma "crocância" e um contraste, e abusamos da maionese e bacon.


Estava simplesmente maravilhoso! Suculento, com o gosto da carne se ressaltando sobre todos os outros sabores, mas, ao mesmo tempo, permitindo que cada outro ingrediente deixasse sua marca!

Foi tão bom que já tinha segurado ele para comer quando me lembrei que faltava a foto final, dele partido ao meio, para que possam apreciar (infelizmente, só de modo visual) o final da obra prima! Por isso o pão está maltratado dessa forma...


Agradeço mais uma vez ao Arthur por ter preparado esse lanche sensacional e ter respondido todas as minhas 2416831 perguntas com toda a paciência do mundo!

Não sei nem como terminar aqui, pois minha mente já está pensando em quando vamos fazer essa brincadeira novamente!

Um grande abraço a todos!!

sábado, 14 de setembro de 2013

Degustação: Outback SteakHouse (Smokehouse Burguer)


O Outback SteakHouse é um restaurante americano, criado em 1988 por Peter Rodenbeck, Salim Maroun e Giancarlo Zanolini, que ficou muito famoso no Brasil, com seus 44 estabelecimentos espalhados pelo país. Principalmente por suas costelas com molho barbecue, suas fritas com bacon e queijo e também a cebola à milanesa...


Normalmente, quando eu ia nesse restaurante, pedia sempre os três pratos acima para dividir com minha família ou amigos, pois não costumo ir com muita frequência. E, ao olhar ao redor, percebia que a maioria das mesas tinham o mesmo hábito.

Porém, na última vez que fui, em companhia da minha esposa, estávamos discutindo exatamente sobre esse Blog. E decidi que iria degustar um dos hambúrgueres, afinal, se a comida era sempre tão boa, por que seria diferente com as outras opções do cardápio? O que deu chance para minha esposa experimentar um prato diferente, de frango que também estava muito bom.

Bem, só para posicionar a história toda em algum lugar, o Outback que fomos é o do Shopping Pátio Savassi em Belo Horizonte.


Pedimos a porção de batatas, o que iria obviamente combinar com o hambúrguer, depois de perguntar se poderia trocar  o acompanhamento do lanche. E finalmente fiz o meu pedido, o Smokehouse Burguer.

Ele consiste de:
- Hambúrguer de 200g;
- Molho "Flame Sauce";
- Cebolas grelhadas;
- Alface e tomate;
- Queijo Mozarela;
- Bacon;
- Maionese;
- Pão de Hambúrguer tradicional.
Com o acompanhamento, que troquei por cebolas refogadas no molho shoyu (não tenho outro comentário para ela além do "é, tava bom..."), saiu por R$31,50.


Como já havia chegado a batata, eu não estava mais varado de fome e pude fazer uma avaliação visual antes de começar a comer. Pois, quem já foi no Outback sabe que sua popularidade é grande o suficiente para gerar filas de mais de 1 hora e meia, o que acaba acarretando na incrível mágica de desaparecer com o pão preto que servem de entrada em 30 segundos...


Mas, após olhar, cheirar, provar e comer... pude avaliar:

Pontos positivos:
- A carne estava bem suculenta e saborosa, dominando o sabor do sanduíche;
- As camadas de ingredientes estavam bem alinhadas, o que, em conjunto com a boa altura do lanche, permitiam que se aproveitasse todo o sabor que elas proporcionariam a cada mordida;
- Mesmo com o pão bem úmido, foi possível comer com as mãos, sem precisar usar talheres;
- O bacon estava muito crocante e feito no ponto certo;
- Como tudo no Outback, o lanche estava muito bem servido.

Pontos negativos:
- Não me perguntaram o ponto da carne, que veio um pouco mais passada do que eu prefiro;
- O pão não foi selado, por isso acabou absorvendo a umidade da salada embaixo e das cebolas em cima, o que deixou o lanche molenga. Isso também tira uma característica de textura que apenas os pães de hambúrguer tem e que faz grande diferença para um sanduíche desse tipo;
- O "Flame Sauce" poderia ser apelidado no Brasil de foguinho de fósforo, pois a sensação de estar picante (fui até avisado pela garçonete de que esse molho era ardido) e tudo mais foi bem aquém do meu esperado. A porção de fritas, temperada com pimenta do reino, era muito mais forte que o lanche;
- A maionese poderia ser descartada, pois não tem um sabor especial e foi completamente atropelada pelos sabores (muito bons) da carne, bacon e cebola.

No final, foi um bom almoço, o lanche estava bem gostoso (matou a vontade que eu estava de comer hambúrguer, mesmo sabendo que ela voltaria em breve, como sempre). Fomos bem atendidos, com a costumeira cordialidade e intimidade "virtual" dos garçons, e ganhamos até uma porção de Cinnamon Apples, para deleite de minha esposa.
Quando voltar lá, acredito que vou continuar comendo os pratos de sempre, mencionados no começo, mas, sem dúvida, foi uma boa experiência.

Site do restaurante: Outback Pátio Savassi
Dia da degustação: 01/09/2013

E vamo, que vamo! Sempre buscando!

domingo, 25 de agosto de 2013

Degustação: Divina Pizza (Pizzaburguer)

Espera um pouco, esse não é um blog sobre hambúrgueres? O que fomos fazer na Divina Pizza?
Bem fomos lá, minha esposa e eu, para comer uma pizza mesmo, algo diferente do que comemos normalmente numa praça de alimentação de Shopping...
Só que, quando chegamos na frente eu me deparo com o seguinte cartaz:

 

Na mesma hora, qualquer vontade de comer a pizza se foi e decidi fazer o primeiro post-degustação desse blog!

Bem, vamos lá! A Divina Pizza é um restaurante facilmente encontrado aqui em BH, tanto em shoppings quanto para Delivery. Minha esposa provou a pizza nesse dia e aprovou também.
Este que avaliamos é o Divina Pizza - Buritis (Shopping Paragem).


O Pizzaburguer se trata de:
- Um hambúrguer de picanha Sadia de uns 180g (segundo o pizzaiolo, eles já vem pré-assados e refrigerados para o restaurante, e é aquecido em conjunto com os outros ingredientes no momento que o pizzaburguer vai ao forno).
- Queijo mozarela (uma ou duas fatias)
- Requeijão tipo Catupiry (esse é muito bem servido)
- Tomate (que estava bem vermelhinho)
- Bacon
- Tudo isso envolto em uma fina massa de pizza e levado ao forno.


Quando o prato chegou (outra coisa boa é que eles são um daqueles restaurantes que te levam na mesa, mesmo no shopping), o cheiro já abriu meu apetite. E, ao abrir o lanche, esse aroma foi ainda mais intensificado.


Com isso, após a degustação, vamos à avaliação.

Pontos positivos:
- Como falei o aroma foi muito agradável e instigou o paladar.
- Lanche bem servido, uma pessoa normal se sentiria facilmente satisfeita.
- Generoso no hambúrguer e no catupiry.
- Gosto, como um todo, muito bom. Uso da massa de pizza no lugar do pão deu um toque especial.
- Se manteve quente por bastante tempo, não sei se foi por ter sido assado no forno...
- Preço justo, por R$ 13,90 ele estava muito bem servido.
- Não foi um lanche "gordurento" e também não foi uma refeição pesada.

Pontos negativos:
- O catupiry se concentrou num lado e o bacon com o tomate no outro, dificultando apreciar todo o sabor combinado dos ingredientes.
- Ter ou não ter muzarela não faria diferença, o sabor dos outros ingredientes fizeram com que ela sumisse completamente.
- Tive de comer com talheres. O lanche não é grande, mas a quantidade de catupiry e a espessura da massa tornam quase impossível equilibrá-lo nas mãos.
- Por ser pré-assado, o hambúrguer não estava suculento e desmanchando um pouco, assim como também não existe a opção pelo ponto da carne.
- Pela forma como ele é feito, sempre sobra um "rabicho" de massa sem recheio.

No fim, para um hambúrguer comido numa pizzaria, numa praça de alimentação de shopping, ele estava muito bom. É uma boa opção para comer um lanche rápido nesse tipo de lugar, mas sem ter aquela cara de Fast-Food dos outros.


Site do restaurante: www.divinapizzabh.com.br
Dia da degustação: 23/08/2013

Espero que tenham gostado! Pois nós gostamos!
Até a próxima!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ramen Burguer

Buscando algumas novidades no mundo dos hambúrgueres, me deparo com a seguinte notícia:

"Hambúrguer de macarrão instantâneo vira sensação no mundo todo"

E eu fiquei pensando se o maluco tinha colocado Ramen (o nome do macarrão instantâneo no japão/EUA) dentro do sanduíche, mas me deparei com algo muito mais peculiar.

Keizo Shimamoto substituiu o PÃO do hambúrguer por uma massa feita com ramen.


E foi criado o Ramen Burguer, que em pouquíssimo tempo vendeu as 150 unidades preparadas por Keizo.
Essa novidade ficou famosa e virou febre rapidamente nos EUA e no mundo!

Foto retirada (e a notícia original) no site: Yahoo_Notícias

Mas como fazer esse Ramen Burguer? Fui atrás da receita e como fazer e vi que é muito simples!

Para fazer os "pães" de ramen vai precisar:
- 1 pacote de ramen
- 1 ovo
- Um hambúrger (bem feitinho como sempre)
- O que mais quiser colocar no lanche


> Primeiro faça o ramen na água apenas, sem usar o saquinho de tempero (pode usar depois quando fizer pipoca que fica muito bom...).


> Escorra completamente a água e deixe que esfrie.
> Enquanto espera ele esfriar, bata o ovo numa vasilha até ele ficar homogêneo.


> Quando o ramen estiver frio (se não ele vai cozinhar o ovo), adicione o ovo e misture bem. É o ovo que vai dar a liga para o ramen.
> Separe o ramen em duas tigelas, de preferência umas que tiverem um fundo abaloado para dar um pouco a forma de BUN.


> Coloque outra tigela por cima por cima de cada uma, para pressionar o ramen. Caso não tenha tigelas que caibam uma dentro da outra, você pode cobrir o ramen com um papel filme e colocar um outro peso em cima, como uma lata de molho de tomate ou algo do gênero.


> Coloque as duas vasilhas no freezer por, pelo menos, 30 minutos.
> Aí vem a parte difícil, o ramen vai sair do freezer bem compacto, mas vai desmanchar facilmente se for puxado ou manuseado sem cuidado. Tape a boca de cada tigela com a mão, vire de boca para baixo e agite levemente até sentir que a massa soltou, então vire a tigela de volta.
> Sobre uma frigideira ou chapa bem quente e com um pouco de óleo, vire rapidamente os potes com o ramen solto, quanto o mais perto da superfície melhor, para que ele caia de modo homogêneo na forma de um bolinho.


> Deixe que ele forme uma casquina dourada (você pode verificar levantando com cuidado uma das bordas e observando as laterais que estão mais próximas à superfície), pois é ela que vai deixar o ramen íntegro.
> Quando ela estiver formada, vire o nosso "pão" para que ele doure do outro lado também.
> Assim que estiver pronta, reserve. Se já tiver preparado o hambúrguer enquanto isso, basta montar o lanche!


Pela foto da notícia e alguns sites que vi a respeito, usar molho teriyaki combina muito com esse sanduíche, assim como rúcula e cebolinha picada. Ou pode fazer da forma tradicional mesmo, com muito queijo!

Estou realmente curioso sobre esse sabor e prometo testá-lo em breve, aí vou poder comentar melhor sobre o sabor e tudo mais! Além de colocar umas fotos mais didáticas conforme eu for fazendo.

Grande abraço meus caros e até a próxima! 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

9 dicas para um bom hambúrguer!

Após algumas notícias alternativas sobre nosso querido hambúrguer, volto nesse post ao papo cozinha!
Vou colocar aqui nove dicas para ter um bom hambúrguer!

1) Sobre os ingredientes: Um hambúrguer de alto nível não leva ovos, farinha ou seja lá o que mais... Apenas CARNE! Mas que essa carne tenha uma boa procedência e que seja o mais fresca possível.
Ter um fornecedor de confiança (algo que ainda estou buscando) é muito importante, para garantir essa qualidade e que a carne seja moída na hora e em um moedor limpo, para não misturar com os resíduos da última que passou por ali.


2) Sobre como dar liga ao hambúrguer: O grande segredo está na percentagem de gordura, pois é ela que vai dar a liga para o hambúrguer. A quantidade de gordura ideal é entre 10% e 20% do peso da carne (lembrando que minha primeira experiência bateu na margem inferior e o hambúrguer se manteve integro).
Caso a carne que for usada não tiver essa quantidade de gordura, deve-se adicionar um pouco mais dessa durante a moagem para atingir o ponto desejado. Além de dar forma e consistência ao hambúrguer, a gordura ajuda muito no sabor e suculência final.


3) Sobre qual carne utilizar: Essa é uma das minhas grandes buscas nessa empreitada, mas, se for para usar uma carne por vez, as mais comuns são a fraldinha e o acem, que equilibram bem a quantidade de gordura e o sabor. Mas atualmente o hambúrguer de picanha tem se tornado muito famoso em restaurantes e fast-foods. Vale lembrar sempre das duas primeiras dicas na hora de decidir.


4) Sobre os temperos: Assim como colocar ovos e farinha, muita gente mistura salsa, cebolinha, alho e pimenta no hambúrger, o que pode agradar alguns paladares mas mata completamente o gosto da carne. Fazendo o hambúrguer apenas com a carne, o melhor modo de temperá-lo é jogando sal e (para quem gosta) pimenta do reino em sua superfície antes dele ir para a frigideira/chapa ou grelha. Vale ressaltar que esses temperos devem ser colocado só na hora de preparar o hambúrguer, de outro modo o sal pode sugar boa parte dos líquidos da carne e deixá-la seca.


5) Sobre o tamanho: O tamanho do hambúrguer, principalmente sua altura, influenciam na sua textura e suculência. Fazer ele fino demais pode te deixar com um hambúrguer muito passado e seco, e alto demais pode ser difícil de morder e de acertar o ponto da carne (ela ficar meio crua no interior).
Os especialistas costumam falar em um hambúrguer entre 150g e 250g, para um mão médio. Dando uma altura média de 1,5cm a 2cm.
Em hambúrgueres de frigideira é mais indicado ficar próximo dos 150g, pois sua temperatura máxima não é tão elevada.


6) Sobre usar chapa, figideira ou grelha: Onde o hambúrguer é feito influencia diretamente em seu gosto. A grelha da o toque especial do gosto de defumado e fica melhor com os hambúrgueres mais altos. Já a frigideira e a chapa tem o mesmo princípio de preparo, sendo melhores para hambúrgueres mais finos, com uma diferença básica, a temperatura da chapa é muito maior que a da frigideira, exigindo mais atenção e menos tempo no preparo.


7) Sobre os ponto da carne: O hambúrguer que passar ponto fica sem textura e sem sabor (lembrando carne cozida, se já não tiver no gosto de carvão). Por isso não se deve deixá-lo no calor por muito mais de 10 minutos, 5 em cada lado, independente da onde ele estiver sendo feito. Mas vale lembrar que esse tempo deve levar em conta o tamanho do hambúrguer e a temperatura de cocção, quanto menor menos tempo e quanto mais quente menos tempo. Eu, particularmente, sou um amante do hambúrguer mal passado e com o cerne vermelho, e por isso acredito que o ponto máximo de um hambúrguer deve ainda ter o seu centro rosado pelo menos, para se apreciar todo o sabor da carne.


8) Sobre os pães: Pães diferentes podem dar toques muito especiais para o hambúrguer, como o italiano ou o pão francês redondo, mas o nosso querido pão de hambúrguer clássico, ou BUN, da o seu próprio toque especial por ser levemente adocicado e tão macio. Mas sempre valem experimentos, já provei hambúrgueres até com pão australiano e fiquei positivamente surpreso com o resultado. O importante é lembrar de selar a superfície do pão numa chapa, para que ele não absorva os sumos da carne e fique todo molenga e desmanchando e para que esteja quentinho junto com resto do lanche.


9) Sobre os acompanhamentos: Mais clássico que uma porção de fritas não existe, bem feitinhas e temperadas também no ponto certo. Mas as batatas em geral formam bons acompanhamentos na maioria de suas formas. Alguns locais acompanham o lanche com legumes em conserva ou chucrute, mas não me chamam tanto a atenção. E sempre vale lembrar do imbatível trio-parada-dura: Ketchup, Mostarda e Maionese (se for temperada, melhor ainda)!


Bem meus caros, até a próxima!
Aproveitem as dicas e principalmente: APROVEITEM OS HAMBÚRGUERES!